PERNAMBUCO
Delegada Gleide entra no caso Kauan
Após um mês sem notícia da criança
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{loadposition adsensenoticia}Após um mês sem notícias do menino Lucas Kauan Muniz da Silva, 8 anos, que desapareceu das imediações da estação de metrô Joana Bezerra, no último dia 4 de setembro, a Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciou, na manhã de ontem, reforços nas investigações.
Depois de uma reunião com os pais da criança, onde os parentes manifestaram insatisfação com a ausência de novidades no inquérito policial, o secretário Wilson Damázio nomeou a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para auxiliar nas diligências. Ela vai atuar em parceria com o delegado Victor Leite, da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), responsável pelo caso. Os dois têm um mês para localizar a vítima ou apresentar novas pistas sobre o sequestrador. Caso contrário, a SDS vai acionar as polícias de outros estados para procurar a criança.
Gleide Ângelo assumiu o caso ontem, e já encheu de esperança os pais de Lucas. “A gente sabe que a polícia não tem bolade cristal, mas acreditamos que, nos próximos dias, as investigações vão se aprofundar. Agora estamos muito mais esperançosos”, disse Clodoaldo Coutinho da Silva, 35, pai do menino. Segundo o secretário, a entrada de mais uma delegada no caso denota a preocupação da SDS com o desaparecimento. “Nós temos feito tudo para resolver este caso através das polícias Civil e Militar. Usamos todas as técnicas investigativas e agora teremos dois delegados inteiramente envolvidos”, explicou Damázio.
De acordo com o secretário, Gleide Ângelo foi indicada, porque o DHPP tem competência para casos de desaparecimento. O inquérito só foi encaminhado para a GPCA por se tratar de uma criança. O secretário adiantou que, se a criança não for encontrada dentro de um mês, a SDS deverá mobilizar a polícia de outros estados em busca de pistas. “Tudo o que aparecer vai ser investigado. Mas estamos confiantes de que ele vai ser encontrado logo”, salientou.
Experiência – Gleide Ângelo foi escolhida pelo secretário e pelo chefe da Polícia Civil, Manoel Carneiro, por ser experiente. Recentemente, a delegada comandou as investigações dos assassinatos da administradora Narda Biondi e também da alemã Jennifer Kloker. “A princípio, eu não estava sabendo de nada sobre o sumiço do garoto, só o que a imprensa divulgava. Não posso falar nada sem ler os autos. Mas agora vou trabalhar junto com Victor. Vou pegar o inquérito para saber os rumos da investigação e vamos traçar uma linha de atuação juntos”, declarou Gleide Ângelo.
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