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Delegada de Marabá sofre ameaça de morte

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

PARÁ
Delegada de Marabá sofre ameaça de morte

PARÁ

{loadposition adsensenoticia}O acusado de ser assaltante, Marcone Penha Ribeiro não gostou que a mulher dele, Joyce Mara Sena Cardins fosse presa e disse que iria acertar as contas com a delegada Bruna Paolucci quando saísse da cadeia.

O casal, juntamente com Davi Santos da Silva, Daniel Batista de Oliveira e Gleiciane Batista Oliveira foi preso no dia 6 de junho do ano passado por envolvimento em roubos de caminhonetes em Marabá.

A revolta de Marcone Ribeiro se deu em função da esposa dele, Joyce Mara ter tido um aborto espontâneo dias após a prisão. Ele contou a policiais militares que não tinha gostado nenhum pouco da prisão da mulher, a quem credita que não tenha nenhum envolvimento nas transações erradas dele e que quando saísse iria acertar as contas com a delegada.

O acusado fugiu do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) no final do mês de abril deste ano. Ele cumpria pena no regime fechado. A fuga está sendo apurada pela própria delega Bruna Paolucci.

“As fugas nesta casa penal ocorrem muito facilmente e acontecem de forma muito misteriosa sem que se chegue aos responsáveis, mas estamos investigando para levantar o que aconteceu neste e em outros casos”, comenta.

A delegada confirma a versão de que o acusado havia lhe ameaçado e dito para os policiais militares que de fato pretendia acertar as contas com ela. “Fiz o meu trabalho, tanto que quando foram presos, praticamente os roubos de caminhonetes cessaram”, afirma.

PREVENTIVA

Enquanto o acusado está longe dos braços do Estado, no final do mês de março deste ano o juiz titular da 5ª Vara Penal de Marabá, Cristiano Magalhães Gomes acatou os argumentos da promotoria Liliane Carvalho Rodrigues e decretou a prisão preventiva dele e da esposa por homicídio qualificado.

O crime da qual foi vítima Flávio Pereira da Silva Brito, aconteceu no dia 26 de maio de 2009, na rua 25 de junho, bairro Jardim União, núcleo Cidade Nova. No dia do crime, segundo os autos desse processo, o casal estava num Golf preto.

A promotora garante que houve uma trama para eliminar a vítima e que Marcone e Joyce eram amigos da vítima a ponto de oferecer uma carona, sendo que duas pessoas interceptaram o carro anunciaram um supos to assalto, efetuaram os disparos contra Flávio Brito, que ficou no chão agonizando, enquanto Joyce e Marcone corriam e minutos após retornaram, apanharam o carro e fugiram deixando pra trás a vítima, que estava acompanhada da esposa de prenome Kelyane.

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