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André critica antecessor, Judiciário, promotor e delegados da Polícia Civil

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

MATO GROSSO DO SUL
Governador critica antecessor, Judiciário, promotor e delegados
Atacou o ex-governador Zeca do PT, o Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual e os delegados da Polícia Civil

MATO GROSSO DO SUL

Num discurso recheado de críticas, o governador André Puccinelli, do PMDB, atacou nesta manhã o ex-governador Zeca do PT, seu virtual adversário no ano que vem o Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual e os delegados da Polícia Civil.

As declarações de Puccinelli surgiram durante a entrega de viaturas, coletes e armas, na sede do comando da Polícia Militar, no Parque dos Poderes, na manhã desta quinta-feira.

O governador disse discordar do mutirão carcerário, um projeto do Judiciário brasileiro, que liberta preso que já cumpriu a condenação, mas que ainda é mantido nas penitenciárias devido à morosidade da justiça. Para Puccinelli, a liberação de presos “justamente” no final de ano “complica” a segurança.

O segundo ataque Puccinelli destinou ao ex-governador Zeca do PT. Ele disse que no final do governo petista, em 2006, havia somente 300 viaturas nas ruas e, naquele ano os militares que cursavam a academia para ingressar na corporação tiveram de suspender os estudos porque “não recebia o bolsa salário”. Ele não revelou quantas viaturas atuam hoje.

André Puccinelli disse também que seu governo teve de devolver uma quantia não revelada por ele de recursos vindos por meio do Funresp, um fundo vindo da União que deveria ser aplicado na segurança. “Por irregularidade. Irresponsabilidade de quem mandava na segurança, o Zeca, o Dagoberto (deputado federal do PDT, aliado de Zeca) e Almir Paixão (ex-secretário de Segurança Pública no período governador por Zeca).

Na sequencia, o governador criticou um promotor de Justiça do “leste do Estado” que teria cobrado a construção de presídios. “Aceito que meu governo seja fiscalizado, mas não assim. Isso [cobrar presídio] não é atribuição dele [do promotor], é do Executivo”.

Outro recado atingiu um grupo de delegados da Polícia Civil, os quais, segundo Puccinelli, estariam fazendo campanha política nas delegacias. “Ninguém tá lá para torcer pelo Santos e, sim, pela corporação. Eu proíbo que se façam campanhas, que sei que acontecem”, disse o governador que completou olhando para o diretor da Polícia Civil, Jorge Razanauskas. “Não é Razanaukas?”.

No final, Puccinelli reservou mais um ataque a Zeca do PT. Ele disse que hoje o servidor estadual recebe o salário em dia e que isso não acontecia no governo anterior. “Cumpro a legislação trabalhista, ele não cumpria”.

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