Início » Tenente se recusa a conduzir preso em audiência de custódia em Campinas

Tenente se recusa a conduzir preso em audiência de custódia em Campinas

por Editoria Delegados

Juiz determinou que tenente fosse encaminhado ao delegado para apurar desobediência

Cidade Judiciária, em Campinas (SP), onde tenente se recusou a conduzir um preso neste domingo (27) (Foto: Reprodução/EPTV)

 

Um tenente do 8º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) se recusou a conduzir um preso para uma audiência de custódia dentro do Fórum da Cidade Judiciária neste domingo (27), em Campinas (SP), apesar da determinação do juiz para que ele o fizesse. O policial teve de assinar um Termo de Circunstanciado de desobediência a ordem judicial e foi liberado.

No termo de audiência de custódia que o G1 teve acesso, o magistrado informa que foi explicado ao policial que ele deveria cumprir a determinação, por ser ordem judicial, e que só após executá-la poderia questioná-la.

Diante da recusa do tenente, o juiz determinou que a condução do policial para a autoridade policial registrar o ocorrido e apurar a ocorrência de delito de desobediência.

O caso foi encaminhado ao 4º Distrito Policial de Campinas, onde foi registrado como desobediência, crime previsto no artigo 330 do Código Penal, e que prevê pena de detenção, de 15 dias a seis meses, e multa.

No registro do boletim de ocorrência, a delegada Adriana Aparecida Fratti deliberou pela elaboração do Termo Circunstanciado de Ocorrência, “considerando tratar-se de crime de menor potencial ofensivo.”

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que o policial foi liberado após a assinatura do termo.

“A Polícia Militar informa que, durante audiência de custódia neste domingo, um juiz em Campinas ordenou que um PM fizesse uma movimentação de preso dentro do fórum. O oficial considerou que a medida não estava de acordo com a portaria que regula os trabalhos nessa situação. O juiz determinou que fosse elaborado um Termo Circunstanciado de desobediência a ordem judicial, que foi registrado no 4º DP de Campinas e, posteriormente, encaminhado ao Jecrim”, informa a nota.

O Tribunal de Justiça (TJ) foi procurado, mas informou que só teria como se posicionar sobre o caso nesta segunda (28).

 

G1

 

DELEGADOS.com.br
Portal Nacional dos Delegados & Revista da Defesa Social

 

 

você pode gostar